Com a magia do Natal no ar, é fácil sermos envolvidos pelo desejo de oferecer algo especial aos que amamos. Contudo, a Associação Animais de Rua relembra-nos de uma verdade essencial: animais não são presentes. São seres vivos que sentem, precisam de cuidado e merecem um compromisso para a vida inteira.
Cada vez mais, a sociedade tem vindo a reconhecer os direitos dos animais, tratando-os como companheiros valiosos que merecem uma vida digna, em vez de serem vistos como meros instrumentos de trabalho. Este despertar para a importância do bem-estar animal tem levado a uma mudança de mentalidade, onde práticas que outrora eram aceites são agora questionadas e substituídas por soluções mais éticas e sustentáveis. Um exemplo claro desta evolução é a recente decisão de Bruxelas de abolir as carruagens puxadas por cavalos no turismo, substituindo-as por alternativas elétricas, num esforço para proteger os animais e promover o respeito pelo ambiente.
A partir deste domingo, Espanha dá um passo importante na defesa dos animais com a proibição da venda de cães, gatos e furões em lojas. Quem desrespeitar esta nova medida pode ser penalizado com multas que variam entre 50.001 euros e 200.000 euros.
Os animais são mais do que simples presenças no nosso dia-a-dia; são parte da nossa história, cultura e até das nossas famílias. Desde os fiéis cães e gatos que nos acompanham em casa até à vida selvagem que sustenta os ecossistemas, os animais têm um papel fundamental na nossa existência. E é precisamente por isso que, a cada 4 de outubro, celebramos o Dia Mundial do Animal – uma data especial para refletirmos sobre o que podemos fazer para garantir o bem-estar de todas as criaturas que partilham connosco este planeta!
Estima-se que existam cerca de quatro milhões de cães a viver nas ruas da Turquia, o que levou o governo do país a aprovar uma nova e controversa lei, que está a gerar uma forte reação a nível global entre os defensores dos direitos dos animais. A legislação, apelidada de “lei do massacre” pelos ativistas, poderá abrir caminho ao abate de milhões de cães abandonados, obrigando assim os responsáveis pelos abrigos a procurar soluções para os animais, inclusive fora do país. Dois destes cães, Dali e Deezi, já encontraram uma nova oportunidade de vida fora da Turquia.
Pedro Paiva, Provedor dos Animais de Lisboa, sugeriu a criação de uma sinalização específica para identificar os locais onde se encontram colónias de animais de rua, a fim de garantir a sua proteção, especialmente em situações de emergência. O recente sismo de 26 de agosto, com uma magnitude de 5,3 na escala de Richter, ocorrido a 60 quilómetros de Sines, trouxe esta questão à tona.