Separar um filhote de gato da ninhada cedo demais pode trazer problemas? Nós respondemos!

Todos concordam que um gatinho bebé é uma das coisas mais adoráveis do mundo, mas poucos sabem o impacto que a separação precoce da mãe e dos irmãos pode ter no seu desenvolvimento. Para além de ser um momento emocionalmente delicado, este afastamento prematuro pode comprometer a saúde, o comportamento e até a socialização do pequeno felino no futuro. Descobre porque é essencial respeitar o tempo certo para essa transição.

Qual o momento ideal para separar um filhote da mãe?

Uma ninhada de gatos pode ter até dez pequenos aventureiros, e é natural que nem sempre o tutor consiga ficar com todos. Mas a grande questão é: quando é seguro encontrar um novo lar para os filhotes? O consenso entre especialistas aponta que o ideal é que a separação aconteça apenas depois dos 60 dias de vida. Antes disso, os gatinhos ainda estão a depender da mãe para se alimentar e a aprender habilidades fundamentais para a vida adulta. Quando essa regra não é respeitada, os problemas começam a surgir.

Quais são as consequências da separação precoce?

  1. A mãe sofre com a ausência do filhote Os gatos podem ser independentes, mas o instinto materno é poderoso. Durante as primeiras semanas, a mãe mantém um contacto constante com os bebés – alimenta-os, limpa-os e protege-os. Quando um dos filhotes é retirado muito cedo, a gata pode apresentar sinais de ansiedade, stress e até depressão, procurando incessantemente pelo filhote desaparecido. E isso pode afetar até os restantes irmãos, criando um ambiente de tensão na ninhada.
  2. O filhote pode ter problemas de saúde O leite materno é essencial para o fortalecimento do sistema imunitário do gatinho. Ele contém anticorpos que ajudam a protegê-lo contra doenças e infeções nas primeiras semanas de vida. Se o filhote for afastado cedo demais, poderá ter um sistema imunitário mais fraco, tornando-se mais vulnerável a problemas de saúde. Além disso, um desmame inadequado pode levar a problemas digestivos, como vómitos e diarreia.
  3. Menos tempo com a ninhada pode resultar num gato antissocial Um dos aspetos mais importantes da convivência entre os irmãos é o desenvolvimento de habilidades sociais. É durante este período que os gatinhos aprendem a interagir, a brincar sem agressividade e a perceber os limites da mordida e das patadas. Um filhote que não tem tempo para aprender estas lições pode tornar-se um gato mais arisco, inseguro ou até agressivo com outros animais e humanos no futuro.

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Como garantir uma separação saudável?

Para que o filhote de gato tenha um crescimento equilibrado, a melhor opção é respeitar o tempo de convívio com a mãe e os irmãos. Aos poucos, ele vai ficando mais independente e estará pronto para enfrentar o mundo sem traumas. Se for necessário encontrar-lhe um novo lar, certifique-se de que ele já foi desmamado corretamente e que terá um ambiente seguro e amoroso para crescer. Afinal, um início de vida feliz faz toda a diferença para um gato saudável e bem ajustado!