Se tem um gato e, sempre que se aproxima dele, ele decide afastar-se como se tivesse visto um fantasma, não leve para o lado pessoal. Os gatos têm as suas próprias regras de convivência, e a verdade é que nem sempre estão dispostos a interagir. Se o seu felino prefere observar a sua existência à distância, há algumas razões possíveis para esse comportamento.
Os gatos são diferentes dos cães
Os gatos, ao contrário dos cães, são animais independentes que gostam de estar sozinhos. São cuidadosos nas interações que escolhem ter e não vivem para agradar os donos. Na realidade, a sua casa é o território do seu felino, ele não sente que lhe deve algo, ao contrário de maior parte dos cães.
Se quer, digamos, conquistar o respeito e o olhar do seu gato, não deve ser intrusivo. Deve, sim, aguardar pelo consentimento dele.
O momento errado
Se já tentou acarinhar o seu gato em momentos mais delicados: como quando está concentrado em algum brinquedo ou até a sair do veterinário, é provável que não lhe tenha corrido muito bem e que tenha levado com uma patada ou até um movimento de fuga.
É tudo sobre o timing certo! Os gatos precisam de tempo para processar situações de stress antes de voltarem a sentir-se aptos para relaxar e, aí sim, receber carinho do dono, como merecem!
Se tem um gato em casa, saiba as 7 coisas que os felinos mais detestam!
Zonas proibidas e permitidas
A sua intenção pode ser a melhor do mundo, mas se insistir em fazer festas na barriga do seu gato, não se admire se ele reagir como se estivesse a defender-se de um ataque. A maioria dos gatos tolera ou gosta de ser acariciada em locais muito específicos:
- atrás das orelhas
- debaixo do queixo
- ao longo das costas, até ao início da cauda
Já a barriga e as laterais são zonas de grande vulnerabilidade, e muitos gatos não apreciam que lhes toquem ali. Respeitar estas preferências pode fazer toda a diferença na sua relação com ele.
Personalidade felina
Tal como nós, humanos, cada gato tem o seu universo, a sua personalidade. Há uns que gostam mais de carinho, de abraços; de brincadeiras energéticas, mas também há outros que preferem estar sossegados no seu canto e assistir a um bom filme ao lado do dono – estando cada um no seu espaço, claro!
O comportamento de cada felino pode ser influenciado pelos seus primeiros meses de vida ou até por experiências traumáticas.
Não force o gato a aceitar aquilo que não quer, ou a fazer algo que não está habituado. Em vez disso, respeite os seus limites e perceba como pode arranjar o equilíbrio perfeito entre passar tempo de qualidade com o patudo e deixá-lo viver com as suas preferências.
Como ganhar a confiança do seu gato?
Para reforçar o vínculo com o patudo e acabar com as “fugas do dono”, eis algumas estratégias que pode adotar:
- deixe que seja ele a vir ter consigo – sente-se calmamente e espere que ele se aproxime por iniciativa própria.
- use reforço positivo – associe a sua presença a momentos agradáveis, como snacks ou brincadeiras.
- evite movimentos bruscos ou forçar o contacto – gatos são altamente sensíveis a gestos inesperados.
- respeite os sinais de comunicação felina – se o seu gato se afasta, pare e dê-lhe espaço.
Não se esqueça: conquistar a confiança de um gato é um privilégio. Quem o tem, sabe que vale cada segundo de espera!