Quando recebemos o diagnóstico de epilepsia num cão, é normal que o primeiro impacto seja de medo e insegurança. É uma situação complicada, que nos traz sentimentos de medo e insegurança, principalmente porque sofremos pelo nosso amigo. Mas saiba: mais do que o diagnóstico e o tratamento, é muito importante monitorizar o seu amigo ao longo da vida toda!
O diagnóstico é só o ponto de partida!
Descobrir que o cão tem epilepsia pode, por um lado, trazer algum alívio, uma vez que finalmente há justificação para comportamentos como, por exemplo, convulsões. Mas não podemos cair na tentação de achar que basta encontrar a medicação certa e “esquecer” o problema. A epilepsia, na maioria dos casos, é uma doença crónica que precisa de um acompanhamento regular e vigilância constante!
Analise cada crise e consulte um especialista, ao invés de ver na internet!
Tal como em muitas outras doenças crónicas, não há um tratamento universal. O que funciona para um cão pode não funcionar para outro. É por isso que é tão importante manter um registo detalhado das crises: anote quando é que elas acontecem, a sua duração, se houve algo que possa ter desencadeado. Essa informação é preciosa para o veterinário perceber se o tratamento está a resultar ou se é preciso ajustar a medicação.
O papel do tutor na monitorização
O tutor tem um papel fundamental na gestão da epilepsia. Com isto, não nos referimos a dar a medicação às horas certas e em quantidades adequadas. É mais do que isso: estar atento ao seu amigo, a possíveis alterações de comportamento; fazê-lo sentir confortável e amado e saber comunicar com o veterinário todo o processo.
Consultas regulares e exames de controlo
É essencial manter consultas regulares com o veterinário, mesmo quando tudo parece estar bem. Muitas vezes, são feitos exames de sangue para garantir que a medicação não está a afetar outros órgãos, como o fígado. É também uma oportunidade para rever a dose, especialmente se houver alterações de peso ou de frequência das crises.