Afinal com que idade é que pode considerar o seu cão sénior? Tudo depende do porte de cada patudo. Ora veja!

Esta é a frase mais clichê que vai ler hoje: “O tempo passa, e eles crescem”. E não, não nos estamos a referir a humanos, mas sim aos nossos fieis companheiros de 4 patas. A verdade é que os nossos patudos também envelhecem, mas como reconhecer que o animal chegou à fase sénior? É importante perceber os sinais para proporcionar os cuidados certos para o seu patudo.

A idade do envelhecimento canino depende do porte do animal

Determinar quando um cão se torna idoso não um processo óbvio. Ao contrário dos humanos, cujo envelhecimento segue um padrão mais uniforme, nos cães o tempo passa de forma diferente e está dependente do seu porte e da raça.

  • Cães pequenos (como o Chihuahua) tendem a entrar na terceira idade entre os 9 e 10 anos.
  • Cães médios (como o Beagle) são considerados séniores a partir dos 7 ou 8 anos.
  • Cães grandes (como o Rottweiler) envelhecem mais cedo, por volta dos 6 anos.
  • Cães gigantes (como o Dogue Alemão) já são idosos a partir dos 5 anos.

É importante relembrar que esta informação é generalizada e que a genética, os cuidados de saúde e o estilo de vida podem influenciar bastante o processo de envelhecimento do seu patudo.

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Sinais de que o seu cão está a entrar na terceira idade

Tal como os humanos, o corpo e a estrutura óssea e muscular do patudo vai sofrendo alterações ao longo do anos, desde a cor dos olhos, à postura e a velocidade com que se movimentam. os sinais são os seguintes:

  • Pelo grisalho: é normal que o pelo, principalmente no focinho e à volta dos olhos, fique com tons esbranquiçados.
  • Problemas dentários: dentes mais fracos, mau hálito e acúmulo de tártaro tornam-se comuns.
  • Almofadinhas das patas mais grossas: os coxins endurecem e tornam-se mais rugosos.
  • Dificuldade em movimentar-se: pode notar que o cão está mais rígido, menos ágil e com dificuldades em subir escadas ou saltar para o sofá.
  • Menos energia: o entusiasmo para brincar diminui e o tempo de descanso aumenta consideravelmente.
  • Diminuição dos sentidos: a audição e a visão começam a falhar, tornando o cão menos reativo a chamamentos e estímulos visuais.

Como deve cuidar do seu amigo garantindo qualidade de vida?

A passagem do tempo influencia tanto os humanos como os animais e faz parte da vida. O essencial é aceitá-la e tirar o melhor proveito dela para poder viver com qualidade.

  1. Alimentação adaptada: um cão sénior precisa de uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes e nutrientes, com baixas calorias, pois o metabolismo fica mais lento.
  2. Exercício adequado: é importante manter os passeios, ainda que curtos. Se o patudo ficar sedentário, as articulações enfraquecem rapidamente.
  3. Consultas veterinárias frequentes: a prevenção é essencial. Com a velhice os problemas ou certas doenças podem surgir de um dia para o outro, pelo que é importante estar em cima do acontecimento e apostar em consultas e check ups regulares.
  4. Conforto em casa: camas macias e quentes, um espaço seguro e acesso fácil à água e comida são essenciais para o bem-estar do cão idoso.
  5. Paciência e carinho: um cão sénior pode ficar mais teimoso, mais carente ou mesmo menos ativo. Foque-se em fazer-lhe companhia e respeitar o seu espaço.

Envelhecer com dignidade e amor

Ter um cão idoso em casa é um privilégio. São anos de companheirismo, lealdade e amor incondicional que merecem ser retribuídos com todo o carinho do mundo. Garanta que o patudo continue a viver com alegria e conforto até ao fim da sua jornada.